A importância da educação financeira na formação dos estudantes
Como ensinar às crianças e adolescentes o bom uso do dinheiro? Qual a importância de ver os recursos materiais como finitos e, portanto, cuidar bem e planejar gastos? Por que devemos estimular a ideia de poupança e investimento?
A educação financeira é uma das novidades da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e deverá ser abordada como tema transversal a partir do Ensino Fundamental. Muito mais do que calcular trocos e porcentagens, a questão envolve comportamento, construção de orçamentos, definição de prioridades e empreendedorismo. O ideal é que os conceitos extrapolem as aulas de Matemática e sejam tratados de maneira interdisciplinar.
Segundo o documento “Orientação para Educação Financeira nas Escolas”, construído pela Associação de Educação Financeira do Brasil em parceria com o MEC, a educação financeira prepara as futuras gerações para desenvolver as competências e habilidades necessárias para lidar com decisões financeiras ao longo da vida.
Entre as iniciativas que ajudam as crianças a valorizar o dinheiro estão estimular o consumo consciente, ensinar a generosidade, criar o hábito da poupança e buscar ser o exemplo para os pequenos. Investir na educação financeira é vital não só para os indivíduos, como para todo o ecossistema, já que um ambiente mais sustentável é essencial para a construção de um mundo mais harmônico.
Os pais podem ajudar estipulando uma mesada para os filhos para ensiná-los a administrarem o próprio orçamento. Outra maneira de ensinar bons hábitos é aproveitar as idas ao supermercado ou ao shopping para passar a noção dos valores dos produtos cobiçados pelos pequenos. Para os mais velhos, vale uma conversa sobre como as contas da casa são organizadas e quais são as prioridades da família. Ensinar as crianças a economizar desde cedo será um ganho não só para o orçamento familiar como para o futuro.